...) À medida que a consciência sucumbia à voluntariosa presença do sono, estranhas imagens aquáticas invadiam o seu quarto. Ali, na penumbra, as sombras formadas pela bruxuleante luz do luar que entrava pela janela, assumiam formas líquidas, que ondulavam suavemente. O súbito brilhar de uma escama, ou o rápido movimento de uma barbatana diziam-lhe que não se encontrava sozinha. O doce balançar das ondas embalava-a, e a menina mergulhou finalmente num sono profundo (...)
sábado, 8 de dezembro de 2007
UNDERWORLD
(...) As the concousness gave in to the strong presence of the slumber, strange aquatic images invaded her room. There, In the half light, the shadows formed by the flickering light of the moon coming in from the window, assumed liquid forms that waved softly. The suddent glitter of a scale, or the swift movement of a fin reminded her that she was not alone. The gentle sway of the waves lulled her, and the girl finally fell into a deep sleep (...)
...) À medida que a consciência sucumbia à voluntariosa presença do sono, estranhas imagens aquáticas invadiam o seu quarto. Ali, na penumbra, as sombras formadas pela bruxuleante luz do luar que entrava pela janela, assumiam formas líquidas, que ondulavam suavemente. O súbito brilhar de uma escama, ou o rápido movimento de uma barbatana diziam-lhe que não se encontrava sozinha. O doce balançar das ondas embalava-a, e a menina mergulhou finalmente num sono profundo (...)
...) À medida que a consciência sucumbia à voluntariosa presença do sono, estranhas imagens aquáticas invadiam o seu quarto. Ali, na penumbra, as sombras formadas pela bruxuleante luz do luar que entrava pela janela, assumiam formas líquidas, que ondulavam suavemente. O súbito brilhar de uma escama, ou o rápido movimento de uma barbatana diziam-lhe que não se encontrava sozinha. O doce balançar das ondas embalava-a, e a menina mergulhou finalmente num sono profundo (...)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Lembraste da "Alice no País das Porcarias"?
Essa menina de olhos grandes faz-me lembrar a Alice, a Alice dentro do olhar azul do Atlante que a transportou dentro de si durante uma viagem árdua por mares nunca antes navegados.
Se um dia publicar a "Alice no País das Porcarias", aceitas que a tua menina do "underworld" seja a capa do meu livrinho? :)
Claro que sim...fica combinado!
:3 Relembra-me a historia do Urashima Taro, ela é como a princesa do Reino Subaquatico ^-^
Very sweet :3
é curioso mencionares essa estória do folclore japonês...conheço inúmeras refereências a estórias semelhantes na mitologia e folclore de várias civilizações. A tradição celta está cheia de estórias em que um homem se apaixona por uma sereia e a segue até ao fundo do mar. Após algum tempo no reino das profundezas, o homem começa a sentir saudades de casa, e quando finalmente regressa, tudo mudou...centenas de anos se passaram, e todos os que ele um dia conheceu e amou, já desapareceram há muito. existem muitas variantes deste conto. Em algumas versões, é uma mulher de beleza invulgar, vinda do fundo do mar, que se apaixona por um pescador ao ouvi-lo tocar flauta na praia. Casa-se com ele, dá-lhe filhos, mas após algum tempo, as saudades do mar levam a melhor...ela não consegue resistir ao canto dos seus semelhantes (a tribo das focas), e parte para sempre. O pescador nunca mais torna a ser o mesmo. Diz-se que se pode ainda ouvir o som da sua flauta na praia nas noites de lua cheia, a chamar a sua amada.
No folclore irlandês, inglês e gaulês não é dificil encontrar referências ao mítico rei das fadas, e ao seu reino mágico...uma ilha do outro mundo chamada Abalon (ilha das maçãs/pomar de maçãs - Avalon), ou ao castelo de Chariot localizado no coração da floresta - a corte dos reis das fadas. em dias em que as brumas eram intensas e espessas, era possível que a barreira entre os mundos se diluísse em alguns locais de poder, e os humanos, podiam por acidente ir parar ao país da fadas. Aí o tempo corre de forma diferente. Poder-se-ia passar aí apenas um dia, e ao regressar descobrir que se tinham passado vários anos, ou por outro lado, ficar lá uma semana ou um mês, e ao voltar a casa perceber que não se tinha passado nem um segundo.
Enfim...a mitologia está impregnada de estórias em que princesas do povo das fadas vindas da floresta se apaixonam pelos humanos e abrem mão da sua imortalidade para viver o seu amor impossível. A obra de Tolkien por exemplo é um caleidoscópio para o folclore de muitos povos. É como se ele tivesse cozinhado várias estórias da mitologia de muitas civilizações num caldeirão, e confeccionado o universo fabuloso que conhecemos na obra o Silmarillion e o Senhor dos Anéis.
Juliet Marillier faz muitas referências a estórias como essa.
* Quando eu uso a palavra estória repetidamente, não é um erro ortográfico. Pode soar de forma estranha, mas a verdade é que quando se trata da História de um país ou da humanidade, é com H. Quando por outro lado estamos a falar de uma estória infantil, ou um conto, é com E. Assim como no Inglês: Story ou History.
Obrigado pelo comentário :)
Enviar um comentário