quarta-feira, 27 de agosto de 2008

GHOST

(…) At that point he was sure. It was her. It had to be her! He just knew it. The girl he saw in that room the other night, was definitely the same girl…the one from the picture (…)

(…) Foi então que ele teve a certeza. Era ela. Tinha de ser ela! Ele simplesmente soube. A rapariga que ele vira naquela sala na noite anterior, era definitivamente a mesma rapariga…a do retrato (…)

5 comentários:

Sérgio J. F. Matos disse...

Esta ilustração sofre – a meu ver – do mesmo mal das anteriores... é muito simples na sua conclusão...
Um minimalismo, que como referi em baixo, me desagrada, pois facilmente conduz ao facilitismo...
Todavia, novamente, aprecio alguma da sua simplicidade e naturalidade...

S.

Francisco Martins disse...

Mais uma vez tenho de discordar. Pelos mesmos motivos que referi na resposta ao comentário que fizeste à ilustração anterior.
Eu acho que "sometimes simple is better".
Curiosamente, esta ilustração é das que tem tido maior aceitação por parte das pessoas a quem costumo mostrar. Especialmente dos meus colegas designers.

Obrigado mais uma vez pelo comentário .

Sérgio J. F. Matos disse...

Só serve para mostrar como o mundo é (felizmente) rico em opiniões distintas...
Culpo a minha ignorância ao nível do design gráfico, para explicar a minha incapacidade de apreciar na totalidade estas interessantes obras...
Enfim... são opiniões, não escolhas...

“Sometimes simple is better... but balance is crucial...”

S.

Francisco Martins disse...

I couldn´t agree more.

Fundamentalmente, é na busca do equilíbrio gráfico que reside o sustentáculo destas experiências. Na exploração das linhas de força do suporte, seja ele qual for, formadas pelas linhas oblíquas (imaginárias) que cruzam a "tela", bem como o eixo horizontal e vertical que divide o suporte em partes iguais. São essas linhas de força (marcadas pela composição e disposição dos elementos gráficos na "tela") que formam o tão precioso equilíbrio, que é essencial em qualquer trabalho de qualidade. Por essa mesma razão, quando se obtém uma disposição dos elementos de forma equilibrada no suporte, se se acrescentarem mais elementos do que aqueles estritamente necessários, poder-se-á destruir todo o dinamismo do trabalho (e é muito provavel que isso aconteça). Assim, nem sempre é boa ideia encher demasiado o trabalho. Há que ter naturalmente também em conta - como já referí anteriormente - o propósito/objectivo/contexto da ilustração, o cliente e o espaço ou suporte em que irá ser aplicada. Por exemplo, não faz muito sentido criar uma ilustração demasiado trabalhada, com uma tela muito texturada, com todo o espaço preenchido, com uma paleta cromática muito alargada, para ser exposta num cenário demasiado "berrante", que seja por sua vez também muito colorido e texturado. Em primeiro lugar porque isso iria criar ruido visual e um ambiente demasiado ostensivo, e em segundo lugar porque a ilustração não se destacaria de todo. Também nessa esfera de factores é imperativo que se use de bom senso, e determinante que se encontre um equilíbrio.

Muitas das minhas ilustrações possuem um carácter bastante diferente destas últimas, e isso deve-se em muito aos factores que enumerei em cima: contexto/objectivo/suporte/ espaço.
Faço também os possíveis por mostrar alguma versatilidade, ao explorar estilos e técnicas diferentes, e por tentar acompanhar as novas tendências do design e da ilustração nacionais e internacionais.
Assim, é natural - e a meu ver - saudável que a linguagem gráfica se vá metamorfoseando e evoluindo com o passar do tempo, ainda que a essência que forma o meu estilo pessoal se mantenha.

Ana de Amsterdam disse...

Linda! Gosto muito !...de facto primaste pela simplicidade...

Muito diferente de todos os trabalho que conheço...e acho que conheço quase a tua obra completa!

É incrível como me consegues continuar a surpreender!